Acidentes acabam com a corrida mais charmosa do Brasil
Foi um dos momentos mais tristes do automobilismo brasileiro quando, em dois dias de julho de 1968, ocorreram quatro acidentes na corrida Três Horas de Petrópolis. O horror tomou conta de expectadores e pilotos na histórica e nobre cidade do Rio de Janeiro. Por esses acidentes, a prova, sempre muito aguardada e realizada no mês de julho, deixou de existir há 55 anos. Com a implementação da indústria automobilística, que gerou grande interesse pelo automobilismo e a existência somente do autódromo de Interlagos, o automóvel incentivou a promoção de corridas em cidades do interior dos estados, que passaram a funcionar como instrumentos promocionais para as diferentes marcas que existiam no mercado. A falta de experiência dos funcionários das fábricas e dos dirigentes do automobilismo não deu a eles a preocupação necessária com a segurança dos pilotos e, principalmente, dos expectadores que assistiam às provas na beira das pistas com a passagem dos carros próxima a eles, provocando emoção, mas também muito perigo. Como em outras cidades, a corrida de Petrópolis era disputada num circuito montado …