Não é normal ver o aumento de moradores de rua; o aumento da violência contra mulher e crianças; o aumento de pessoas, como crianças, jovens e idosos vendendo balas nos semáforos; pessoas revirando lixo em busca de alimentos; pessoas pedindo esmolas nas calçadas; ver os bares e botecos completamente lotados nas periferias, pois seus frequentadores não têm emprego; o aumento da evasão escolar nas periferias; a venda de ossos de boi como opção de alimentos; inflação a acima de 10% ao ano; o aumento do desemprego que chega a 15% da população brasileira; a desindustrialização do país em prol do agronegócio impactando diretamente no meio ambiente…. Não é normal.
Não é normal ficar inerte e conceber estas imagens como corriqueiras, se a sociedade atua com normalidade diante destes fatos, então a sociedade está doente.
Se os governantes acham que apenas o “ajuste do mercado” e a própria meritocracia é capaz de resolver estes problemas, há algo de errado é necessário que a organização social por meio de coletivos entre outras associações, como igrejas, sindicatos, agremiações se unam para fazer uma proposta ou agir diretamente para remediar problemas pontuais como: distribuição de alimentos, cestas básicas, roupas, etc.
O mais importante são as políticas públicas que causam todos estes males que não podemos ficar inertes e cobrar e fiscalizar nossos governantes.